29/03/2019
Ecléa Bosi é homenageada com sala de pesquisas no Instituto de Psicologia da USP
Ecléa Bosi é homenageada com sala de pesquisas no Instituto de Psicologia da USP
Em cerimônia conduzida na manhã desta sexta, 29 de março, pelas professoras Marilene Proença, diretora do Instituto de Psicologia, e Belinda Mandelbaum, chefe do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho, a sala 36 do IP, que abriga as reuniões de professores, pesquisadores e defesas de dissertações e teses, passa a chamar Sala Ecléa Bosi em homenagem à professora emérita da USP falecida em 2017
Com a presença do reitor Vahan Agopyan, de professores e alunos da comunidade USP, além de alunos da Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI), a placa foi descerrada por Viviana Bosi, filha de Ecléa e Alfredo Bosi, ex-diretor do Instituto de Estudos Avançados (IEA), professor de literatura brasileira na USP e integrante da Academia Brasileira de Letras.
“Ecléa imortalizou em sua obra a memória e a história de nossa cidade e das pessoas que nela vivem. Sua marca na Universidade transcende essa placa porque estão em seus livros, em suas ideias e em seus ensinamentos”, disse a professora Belinda Mandelbaum ao dar início à cerimônia.
Para o reitor Vahan Agopyan, Ecléa é um símbolo do Instituto de Psicologia e da USP. “Ela criou uma nova cultura na Universidade e mostrou que os relacionamentos acadêmicos precisam ultrapassar governos e entidades e ir ao encontro direto das pessoas. E fez tudo com criatividade e respeito. A presença dela entre nós continua e seus ensinamentos ganham caráter de urgência no momento político atual do país”, ponderou o reitor ao lembrar da importância da USP em momentos que exigem resistência e coragem.
Ao agradecer a homenagem prestada à mãe, Viviana Bosi - que é docente do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP - comentou que a última vez que Ecléa esteve no IP foi na semana anterior ao seu falecimento e levava para a biblioteca do Departamento os livros indicados na bibliografia da disciplina que iria ministrar no segundo semestre. “Essa imagem está na minha memória como último momento dela”, disse Viviana.
Uma trajetória intelectual e poética
Formada em Psicologia pela USP, onde também fez mestrado (1970) e doutorado (1971) em Psicologia Social, Ecléa foi autora de obras de referência da área como "Cultura de Massa e Cultura Popular - Leituras de Operárias" e "Memória e Sociedade - Lembranças de Velhos". Ao longo de sua carreira acadêmica dedicou-se a pesquisar histórias de vida, especialmente os estudos ligados à memória e à cultura e enaltecendo a vida não só como um fenômeno biológico mas também biográfico. Ecléa recebeu o título de Professora Emérita pelo Instituto de Psicologia da USP em outubro de 2008. Suas iniciativas resultaram na criação, em 1993, da Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI) – programa de extensão universitária da USP cujo objetivo é possibilitar ao idoso aprofundar conhecimentos em alguma área de seu interesse e ao mesmo tempo trocar informações e experiências com os jovens.
Em cerimônia conduzida na manhã desta sexta, 29 de março, pelas professoras Marilene Proença, diretora do Instituto de Psicologia, e Belinda Mandelbaum, chefe do Departamento de Psicologia Social e do Trabalho, a sala 36 do IP, que abriga as reuniões de professores, pesquisadores e defesas de dissertações e teses, passa a chamar Sala Ecléa Bosi em homenagem à professora emérita da USP falecida em 2017
Com a presença do reitor Vahan Agopyan, de professores e alunos da comunidade USP, além de alunos da Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI), a placa foi descerrada por Viviana Bosi, filha de Ecléa e Alfredo Bosi, ex-diretor do Instituto de Estudos Avançados (IEA), professor de literatura brasileira na USP e integrante da Academia Brasileira de Letras.
“Ecléa imortalizou em sua obra a memória e a história de nossa cidade e das pessoas que nela vivem. Sua marca na Universidade transcende essa placa porque estão em seus livros, em suas ideias e em seus ensinamentos”, disse a professora Belinda Mandelbaum ao dar início à cerimônia.
Para o reitor Vahan Agopyan, Ecléa é um símbolo do Instituto de Psicologia e da USP. “Ela criou uma nova cultura na Universidade e mostrou que os relacionamentos acadêmicos precisam ultrapassar governos e entidades e ir ao encontro direto das pessoas. E fez tudo com criatividade e respeito. A presença dela entre nós continua e seus ensinamentos ganham caráter de urgência no momento político atual do país”, ponderou o reitor ao lembrar da importância da USP em momentos que exigem resistência e coragem.
Ao agradecer a homenagem prestada à mãe, Viviana Bosi - que é docente do Departamento de Teoria Literária e Literatura Comparada da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP - comentou que a última vez que Ecléa esteve no IP foi na semana anterior ao seu falecimento e levava para a biblioteca do Departamento os livros indicados na bibliografia da disciplina que iria ministrar no segundo semestre. “Essa imagem está na minha memória como último momento dela”, disse Viviana.
Uma trajetória intelectual e poética
Formada em Psicologia pela USP, onde também fez mestrado (1970) e doutorado (1971) em Psicologia Social, Ecléa foi autora de obras de referência da área como "Cultura de Massa e Cultura Popular - Leituras de Operárias" e "Memória e Sociedade - Lembranças de Velhos". Ao longo de sua carreira acadêmica dedicou-se a pesquisar histórias de vida, especialmente os estudos ligados à memória e à cultura e enaltecendo a vida não só como um fenômeno biológico mas também biográfico. Ecléa recebeu o título de Professora Emérita pelo Instituto de Psicologia da USP em outubro de 2008. Suas iniciativas resultaram na criação, em 1993, da Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI) – programa de extensão universitária da USP cujo objetivo é possibilitar ao idoso aprofundar conhecimentos em alguma área de seu interesse e ao mesmo tempo trocar informações e experiências com os jovens.
