03/02/2021

Moisés Rabinovici - Mensagens de signatários do manifesto "Em nome da Verdade", de 1976

Tinha 31 anos quando assinei o manifesto Em Nome da Verdade. Trabalhava no Estadão. Não me lembro se estava entre os 467 subscritores iniciais. Desde a morte de Vladimir Herzog, em 1975, sabia-o assassinado. O rabino Sobel não o enterrou entre os suicidas, no cemitério judeu – uma prova a mais, religiosa, contra a farsa armada.

Alguns dias depois de entregue o manifesto pelo Sindicato dos Jornalistas à Justiça, em 17 janeiro de 1976, morria o metalúrgico Manuel Fiel Filho, no DOI-Codi, em São Paulo. A mesma narrativa de suicídio criada para Herzog foi repetida. Desta vez, porém, não prosperou. E o comandante do II Exército, Eduardo D’Ávila Mello, seria exonerado, algum tempo depois, pelo presidente Ernesto Geisel.

14/9/2020.

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