Encerramento do 22º Curso sobre Jornalismo em Guerra e Violência Armada contou com a presença da coordenadora de Comunicação do CICV Sandra Lefcovich
O 22° Curso sobre Jornalismo em Guerra e Violência Armada, que teve início em 23 de setembro e se encerrou neste sábado, 28, teve como objetivo criar um ambiente propício para os futuros profissionais da comunicação aprofundarem seus conhecimentos sobre as complexidades do jornalismo em zonas de conflito e situações de violência armada.
Realizado integralmente em formato online, os participantes tiveram a oportunidade de se conectar com especialistas e compartilhar experiências, contribuindo para uma compreensão mais aprofundada das questões humanitárias, dos princípios do direito internacional humanitário e do papel fundamental do jornalismo responsável em situações de conflitos armados e violência armada.
Como foram os encontros de formação
O curso contou com vários encontros marcantes. A Aula Magna, em 23 de setembro, recebeu Daniel Muñoz-Rojas, chefe de operações da Delegação Regional do CICV para Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai.
O primeiro encontro, em 30 de setembro, contou com a presença de Tarciso dal Maso Jardim, jurista especialista em Direito Internacional Humanitário, que apresentou uma introdução ao direito aplicável nos conflitos armados.
O segundo encontro, em 7 de outubro, foi com Virginia Canedo, chefe do Programa com Forças Policiais e de Segurança do CICV, e Karen Cerqueira, coordenadora do programa Acesso Mais Seguro do CICV.
Virgínia tratou das normas internacionais aplicáveis à função policial no uso da força e de armas de fogo. Karen abordou o programa de mitigação dos efeitos da violência armada em serviços públicos essenciais, metodologia desenvolvida pelo CICV e aplicada em sete municípios brasileiros - Fortaleza, Salvador, Vila Velha, Rio de Janeiro, Duque de Caxias, Florianópolis e Porto Alegre.
O terceiro encontro, sábado passado, proporcionou aos alunos participar de uma videochamada com o jornalista Yan Boechat, que estava em Jerusalém realizando a cobertura da guerra Israel vs Hamas. Contou também com a jornalista Amanda Rossi, da equipe do UOL, que falou sobre a reportagem premiada “Mortes Invisíveis”. Ambos trataram de assuntos sobre a cobertura da imprensa brasileira de temas humanitários.
O quarto encontro, realizado no sábado, 28, foi reservado para avaliação. Para os coordenadores do curso, ao encerrar uma jornada é fundamental uma avaliação reflexiva e profunda do caminho percorrido. Acreditamos que o jornalismo desempenha um papel fundamental na promoção da paz, da justiça e da proteção de civis em situações de conflito. Por isso, esperamos que os conhecimentos adquiridos neste curso inspirem os estudantes - futuros profissionais do jornalismo - a relatarem o mundo de forma contextualizada, precisa e ética.
Acompanhe aqui os encontros do módulo:
