02/08/2022

Estudantes recebem o jurista Tarciso Dal Maso em coletiva sobre o tema Direito Internacional Humanitário

Realizado há vinte anos em parceria com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, o curso Jornalismo em Guerra e Violência Armada apresenta o trabalho humanitário da entidade nos 197 países onde atua, os principais conceitos que embasam o Direito Internacional Humanitário e passa em revista as ações prioritárias da delegação regional que atende países como Brasil, Chile, Argentina, Paraguai e Uruguai.

No sábado, 30 de julho, o grupo recebeu o jurista Tarciso dal Maso Jardim apresentando conceitos básicos do Direito aplicável nos conflitos armados. No dia 13 de agosto, o coordenador do escritório do Rio de Janeiro, Paulo Roberto Oliveira, apresenta as normas internacionais aplicáveis à função policial no uso da força e de armas de fogo. A programação ainda prevê a participação dos estudantes no 5º Prêmio CICV de Cobertura Humanitária, dia 11 de agosto, e um encontro com jornalistas brasileiros que atuam na cobertura de conflitos armados e outras situações de violência.

A coordenação pedagógica deste módulo é do jornalista Aldo Quiroga, editor-chefe na TV Cultura de São Paulo e professor de jornalismo na PUC-SP.

Sobre o CICV

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) é uma organização imparcial, neutra e independente, cuja missão exclusivamente humanitária é proteger a vida e a dignidade das vítimas de conflitos armados e outras situações de violência, assim como prestar-lhes assistência. O CICV também se esforça para evitar o sofrimento por meio da promoção e do fortalecimento do direito e dos princípios humanitários universais.

No Brasil, a Delegação Regional do CICV trabalha para reduzir as consequências humanitárias da violência armada na população das cidades, restabelece o contato entre familiares de migrantes, e apoia respostas ao sofrimento dos familiares de pessoas desaparecidas. Também promove o Direito Internacional Humanitário (DIH) e os princípios humanitários.

Sobre a OBORÉ

Inspirada na experiência das cooperativas de trabalho, a OBORÉ nasce em 1978 como forma de reunir jornalistas, cartunistas, fotógrafos, ilustradores, publicitários e administradores que atuavam militantemente na imprensa universitária e alternativa para assessorar os movimentos sociais e sindical de trabalhadores na montagem de suas estruturas de comunicação.

Nos anos 1990, passa a atuar com produções radiofônicas aplicando o conceito de rádio cidadã a emissoras dispostas a abrir parte de sua programação à causa pública, independentemente de seu tamanho ou expressão. Propõe-se também a acompanhar a política de radiodifusão comunitária que ora se instalava no Brasil e a formar comunicadores comunitários por meio de oficinas de jornalismo amador.

Atualmente, desenvolve atividades educativas como o Projeto Repórter do Futuro - cursos de complementação universitária para estudantes e recém-formados em Jornalismo, consultorias de análise e planejamento de comunicação e gestão de projetos que dialogam com temas como Saúde, Educação, Cultura, Artes e Direitos Humanos.

Projeto Repórter do Futuro

Foi criado pela OBORÉ, em 1994, para oferecer alternativas de autodesenvolvimento a estudantes universitários da graduação que querem aprofundar o conhecimento e a prática da reportagem - a alma do jornalismo.
Desde então, dedica-se a conceber e organizar atividades de complementação universitária como cursos temáticos modulados, viagens de estudos e reportagens, ciclos de cinema, rodas de conversa com profissionais consagrados, entrevistas exclusivas e redações-laboratório.

Nesses 28 anos, desenvolveu metodologia própria de prática reflexiva nos seus diversos cursos modulados, adotando como pilar didático o que hoje é denominado Sala de Aula Invertida: pesquisa prévia sobre o tema e o palestrante, Conferências de Imprensa seguidas de Entrevistas Coletivas, produção textual e acompanhamento individual feito por professores e profissionais que integram sua Coordenação Pedagógica. Ao final, coloca-se sempre o desafio para que essa produção jornalística – seja impressa, audiovisual, multimídia ou transmídia - consiga veiculação nos meios de comunicação que constituem o chamado mercado de trabalho.

A iniciativa, que já mobilizou mais de 2.000 estudantes e jovens jornalistas, conta com o apoio das coordenações dos principais cursos de jornalismo de São Paulo, organizações expressivas da sociedade civil, profissionais de ponta do jornalismo e a participação de lideranças comunitárias, gestores públicos, especialistas, autoridades e personalidades do mundo político, acadêmico e cultural.

Calendário

Jornalismo em Guerra e Violência Armada | 21ª edição - 2022
Atividades em formato remoto

Promoção: Comitê Internacional da Cruz Vermelha – CICV | OBORÉ Projetos Especiais | Instituto de Pesquisa, Formação e Difusão em Políticas Públicas e Sociais – IPFD
Apoio: Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo – Abraji

PARA MAIS INFORMAÇÕES:

OBORÉ Projetos Especiais

11. 99320.0068

www.obore.com

Comitê Internacional da Cruz Vermelha – CICV

61. 98186.2602

www.icrc.org/pt


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