21/02/2003

Seleção dos finalistas qualifica GP Ayrton Senna de Jornalismo

O Grande Prêmio Ayrton Senna de Jornalismo concluiu as etapas de seleção dos finalistas de sua 6ª edição com duas boas notícias: quantitativamente, o prêmio é o maior da atualidade em número de inscrições e alcançou este ano a marca de 1.610 trabalhos cadastrados, vindos de todo o Brasil. Qualitativamente, o GP começa a colher os frutos de um desafio colocado à imprensa brasileira: não somente denunciar ou cobrar soluções, mas contemplar os fatores sociais, econômicos, políticos, éticos e ambientais responsáveis pela falta de perspectivas em que vivem crianças e jovens vítimas da desigualdade social.
Grande parte dos finalistas desta edição têm em comum a preocupação de expor problemas, apontar causas, oferecer serviços e, principalmente, realizar uma cobertura mais abrangente e contextualizada dos temas sociais que afligem o país. Criado pelo Instituto Ayrton Senna (IAS) em 1997, O GP premia em seis categorias: Jornal, Rádio, TV, Revista, Fotojornalismo e Mídia Jovem e Infantil.
Amparado por critérios jornalísticos e de desenvolvimento humano, o GP, muito mais do que premiar um conjunto de matérias, objetiva reconhecer em seus autores uma importante fonte disseminadora da causa infanto-juvenil. A seleção das reportagens e fotos foi realizada em três etapas por três times distintos, compostos por profissionais de comunicação de veículos de imprensa e de diferentes entidades que atuam na área do desenvolvimento humano. A avaliação contou com a assessoria do consultor Guilherme Canela, cientista político com experiência em análise de mídia e desenvolvimento humano.
As etapas de seleção - A primeira etapa de seleção apontou quinze finalistas por categoria. Participaram da escolha profissionais do Instituto Ayrton Senna; da Agência de Notícias dos Direitos da Infância (ANDI); da OBORÉ; da Universidade de São Paulo e da UNICEF. Da segunda etapa de seleção, saíram cinco finalistas por categoria. A análise das matérias foi feita por representantes do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD); do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA); do IAS, da ANDI, da OBORÉ e do Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE).
Os trabalhos finalistas seguiram para uma comissão julgadora que votou secretamente nos candidatos de cada categoria. Os nomes dos vencedores serão conhecidos somente no dia da premiação, em 21 de março, em São Paulo. Desta etapa participaram: Roberto Gazzi, editor executivo de O Estado de São Paulo; Izabel Rezende, coordenadora de eventos da Abert; Maria Célia Furtado; diretora executiva da Aner; Elisabeth Villela da Costa, presidente da Fenaj; Reiko Niimi, representante do Unicef no Brasil; Léo Voigt, presidente do Gife; Gilberto Dimenstein, jornalista membro do Conselho Editorial da Folha de São Paulo; Heródoto Barbeiro, gerente de jornalismo da CBN; Sidnei Basile, superintendente executivo do Grupo Exame e Joaquim Alessi, editor executivo da Rádio Bandeirantes.
Mais amadurecimento - Entre os destaques do GP esse ano, está a categoria Jo
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