20/08/2022

Humanizar reportagens é um desafio. É importante não transformar histórias humanas profundas em dramalhões piegas, diz Álvaro Pereira Júnior em encontro do Repórter do Futuro

Humanizar reportagens é um desafio. “ É importante não transformar histórias humanas profundas em dramalhões piegas “ , diz Alvaro Pereira Jr., em encontro com repórteres do futuro. Correspondente sênior da TV Globo em São Paulo, Álvaro Pereira Jr participou neste sábado, 20/8, do 21º curso sobre Jornalismo em Guerra e Violência Armada. Ele tratou dos bastidores de reportagem produzida em julho para a série “Vozes da Guerra”, do Fantástico.

Na ocasião, Álvaro acompanhou as ações humanitárias das equipes do CICV na fronteira da Ucrãnia com a Moldávia - uma das nações mais pobres do continente que abriu as portas para os refugiados. O material produzido a partir de entrevistas com feridos de guerra e famílias separadas pelo conflito armado pode ser conferido aqui:

Sobre o palestrante

Álvaro Pereira Jr é correspondente sênior da TV Globo em São Paulo. Com foco em ciência e tecnologia - mas não apenas -, ele conta histórias fora do senso comum (da perspectiva brasileira), de lugares como Coréia do Norte, Indonésia, Ucrânia, Bielorrússia, Honduras, Trinidad e Tobago e a fronteira Colômbia-Venezuela, entre outros. Ele é quatro vezes indicado ao Emmy Internacional para notícias.

Ele é formado em Química e Jornalismo pela Universidade de São Paulo, e foi bolsista Fulbright no Programa Knight de Jornalismo Científico do Instituto de Tecnologia de Massachusetts.

Álvaro ocupou diversos cargos na Globo, dentro e fora das câmeras. Foi co-criador e primeiro diretor de conteúdo do g1.com.br, portal de notícias afiliado à Globo. Foi também colaborador frequente e colunista da Folha de S.Paulo. Mais recentemente, ele dirigiu uma série documental de seis episódios para o serviço de streaming da Globo, Globoplay: "A Corrida das Vacinas", com reportagens sobre a Rússia, Índia, China e Brasil.

Sobre o Curso Jornalismo em Guerra e Violência Armada

Realizado há vinte anos em parceria com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), o curso apresenta o trabalho humanitário da entidade nos 197 países onde atua, os principais conceitos que embasam o Direito Internacional Humanitário e passa em revista as ações prioritárias da delegação regional que atende países como Brasil, Chile, Argentina, Paraguai e Uruguai.

No próximo sábado, 27/8, o grupo fará avaliação do percuso deste módulo, que contou com a participação do Chefe de Operações da Delegação Regional do CICV para Argentina, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai, Laurent Reza Wildhaber; do jurista Tarciso dal Maso Jardim que tratou de conceitos básicos do Direito aplicável nos conflitos armados, e de Paulo Roberto Oliveira, do Escritório do CICV no Rio de Janeiro e responsável técnico do Programa com Forças Policiais e de Segurança do Comitê. A coordenação pedagógica deste módulo é do jornalista Aldo Quiroga, editor-chefe na TV Cultura de São Paulo e professor de jornalismo na PUC-SP.

Sobre o CICV

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) é uma organização imparcial, neutra e independente, cuja missão exclusivamente humanitária é proteger a vida e a dignidade das vítimas de conflitos armados e outras situações de violência, assim como prestar-lhes assistência. O CICV também se esforça para evitar o sofrimento por meio da promoção e do fortalecimento do direito e dos princípios humanitários universais.
No Brasil, a Delegação Regional do CICV trabalha para reduzir as consequências humanitárias da violência armada na população das cidades, restabelece o contato entre familiares de migrantes, e apoia respostas ao sofrimento dos familiares de pessoas desaparecidas. Também promove o Direito Internacional Humanitário (DIH) e os princípios humanitários.
Sobre a OBORÉ

Inspirada na experiência das cooperativas de trabalho, a OBORÉ nasce em 1978 como forma de reunir jornalistas, cartunistas, fotógrafos, ilustradores, publicitários e administradores que atuavam militantemente na imprensa universitária e alternativa para assessorar os movimentos sociais e sindical de trabalhadores na montagem de suas estruturas de comunicação.

Nos anos 1990, passa a atuar com produções radiofônicas aplicando o conceito de rádio cidadã a emissoras dispostas a abrir parte de sua programação à causa pública, independentemente de seu tamanho ou expressão. Propõe-se também a acompanhar a política de radiodifusão comunitária que ora se instalava no Brasil e a formar comunicadores comunitários por meio de oficinas de jornalismo amador.

Atualmente, desenvolve atividades educativas como o Projeto Repórter do Futuro - cursos de complementação universitária para estudantes e recém-formados em Jornalismo, consultorias de análise e planejamento de comunicação e gestão de projetos que dialogam com temas como Saúde, Educação, Cultura, Artes e Direitos Humanos.

Projeto Repórter do Futuro

Foi criado pela OBORÉ, em 1994, para oferecer alternativas de autodesenvolvimento a estudantes universitários da graduação que querem aprofundar o conhecimento e a prática da reportagem - a alma do jornalismo.
Desde então, dedica-se a conceber e organizar atividades de complementação universitária como cursos temáticos modulados, viagens de estudos e reportagens, ciclos de cinema, rodas de conversa com profissionais consagrados, entrevistas exclusivas e redações-laboratório.

Nesses 28 anos, desenvolveu metodologia própria de prática reflexiva nos seus diversos cursos modulados, adotando como pilar didático o que hoje é denominado Sala de Aula Invertida: pesquisa prévia sobre o tema e o palestrante, Conferências de Imprensa seguidas de Entrevistas Coletivas, produção textual e acompanhamento individual feito por professores e profissionais que integram sua Coordenação Pedagógica. Ao final, coloca-se sempre o desafio para que essa produção jornalística – seja impressa, audiovisual, multimídia ou transmídia - consiga veiculação nos meios de comunicação que constituem o chamado mercado de trabalho.

A iniciativa, que já mobilizou mais de 2.000 estudantes e jovens jornalistas, conta com o apoio das coordenações dos principais cursos de jornalismo de São Paulo, organizações expressivas da sociedade civil, profissionais de ponta do jornalismo e a participação de lideranças comunitárias, gestores públicos, especialistas, autoridades e personalidades do mundo político, acadêmico e cultural.

SERVIÇO

“Jornalismo em Guerra e Violência Armada” | 21ª edição - 2022
Atividades em formato remoto

Promoção: Comitê Internacional da Cruz Vermelha – CICV | OBORÉ Projetos Especiais | Instituto de Pesquisa, Formação e Difusão em Políticas Públicas e Sociais – IPFD
Apoio: Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo – Abraji

PARA MAIS INFORMAÇÕES:

OBORÉ Projetos Especiais
11. 99320.0068 www.obore.com

Comitê Internacional da Cruz Vermelha – CICV
61. 98186.2602 www.icrc.org/pt


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