16/12/2002
Segundo encontro ´´DST/AIDS No Ar´´ discute comunicação popular e saúde
"Uma das experiências mais
importantes desenvolvidas atualmente na Secretaria Municipal de São Paulo". É
assim que o coordenador do Programa DST/AIDS Cidade de São Paulo, Fábio
Mesquita, define o projeto DST/AIDS No Ar - Saúde nas Ondas do
Rádio, promovido em parceria com a
OBORÉ .
O projeto tem como proposta ampliar o envolvimento
dos profissionais do rádio com temas de prevenção às doenças sexualmente
transmissíveis (dst) e aids. Nessa primeira etapa foram realizados dois
encontros, um em 10 de agosto, em que participaram mais de cem pessoas, e o
outro em 11 de dezembro, com cerca de 70 participantes. Embora o público
prioritário sejam os profissionais do rádio, também são convidados profissionais
da saúde, estudantes de comunicação e comunicadores populares que atuam em
rádios comunitárias.

A partir da esquerda, os
professores de Jornalismo, Antonio de Assiz (Unicsul) e Pedro Vaz (Cásper
Líbero), Fábio Mesquita, coordenador do Programa DST/AIDS Cidade de São
Paulo, Grácia Lopes Lima, coordenadora do projeto Cala-Boca Já Morreu e
Educom.Rádio, e Marilena Souza, do Centro de Testagem e Aconselhamento de
São Miguel Paulista, Zona Leste de São
Paulo
Segundo Mesquita, o controle da epidemia de aids
passa necessariamente pelo engajamento dos meios de comunicação, em especial o
rádio. "As pessoas precisam receber informação, se atualizar e assim poder
se cuidar melhor, e as rádios, todas elas, as comerciais, as comunitárias, as
pequenas, as grandes, têm papel fundamental nesse projeto".
Para divulgar os diversos serviços que o Programa
DST/Aids dispõe na cidade e as formas de prevenção às doenças, foi produzido um
cd com uma série de 10 spots distribuídos aos participantes dos dois encontros.
A previsão é que o projeto se estenda por, pelo menos, mais dois
anos.
Mesquita vê com muito otimismo a participação
maciça das rádios comunitárias nos encontros. "A epidemia de aids está
diminuindo na cidade de São Paulo, por outro lado, não está sendo controlada na
periferia, onde essas rádios têm penetração extraordinária. Elas têm um papel
adicional muito importante no sentido de poder contribuir para que a gente possa
controlar melhor a epidemia nas favelas, nos bairros pobres."

Os jornalistas José Augusto
(Sindicato dos Jornalistas/SP), Heródoto Barbeiro (Rádio CBN) e Célia
Regina Souza (Programa DST/AIDS Cidade de São Paulo), Geronino de Souza
(Rádio Heliópolis) e Naiman (Instituto Paulo Freire).
Comunicação e Saúde - Deram as
palestras da primeira parte do encontro - Rádio: Saúde e
Comunidade - os p